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03.01.2020
O incidente que resultou na morte da segunda maior autoridade do Irã deve ser monitorada, pois deve ser evento de gerador de volatilidade no mercado de ações, juros e câmbio.
O primeiro ponto a ser observado é a intensidade da ameaça de resposta iraniana e seu impacto nos preços do petróleo.
Um evento de maior magnitude pode gerar um conflito por procuração: Arábia Saudita (USA) x Irã (Rússia), de longa duração, aumentando a aversão ao risco no mundo, mantendo o preço do petróleo em níveis elevados e, por consequência, gerando Inflação ao redor do mundo.
Em um cenário de conflito será necessário avaliar o impacto sobre o processo eleitoral nos USA.
Finalmente, no Brasil, os riscos ficam por conta das pressões inflacionárias e seus impactos sobre os juros e câmbio, num momento de retomada da economia. O repasse para os preços tendem a ser mais rápidos.
Em relação a bolsa, o primeiro tende a ser negativo em função do aumento da percepção de risco, embora alguns setores possam ser beneficiados em função do preço do petróleo e do câmbio.
Por último, será preciso também observar o comportamento do governo em relação à política de repasse de eventuais problemas elevação dos preços do petróleo e do câmbio para os combustíveis.
Assim, cabe aos investidores acompanhar os desdobramentos do incidente evitando movimentos precipitados, nas carteiras de ações e nos fundos multimercados.
Marco A S Martins, Prof. Ufrgs