ÁREA DO ASSOCIADO
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RECUPERAR SENHA
24.11.2016
Prezadas associadas e prezados associados:
Com o objetivo de tranquilizar a todos, informo que a ANBERR ajuizará diversas ações judiciais no início de janeiro de 2017 e dentre elas, duas específicas aos não saldados - o equacionamento e uma outra que tratará de assuntos relativos à Funcef. As demais buscarão recuperar ativos para a nossa fundação e beneficiará o conjunto de todos os assistidos e participantes da funcef.
Tenho consciência de que os associados da ANBERR sabem que não nos omitiríamos em defender os seus direitos, uma vez que a ANBERR vem alertando desde o ano de 2010 que a funcef poderia chegar a esta situação difícil em que se encontra hoje, porém jamais tivemos apoio em nossas demandas e pedidos de dados em informações feitas à Funcef nos anos de 2012, 2013 e 2014, solicitações estas todas negadas. Também realizamos reunião em maio de 2014 com a diretoria da Previc, e naquela ocasião voltamos a exigir os dados e documentos da Funcef, bem como alertamos os riscos que a Funcef corria, e mais uma vez não obtivemos qualquer ajuda. Sem alternativa, ajuizamos ação judicial de exibição de documentos contra a funcef em 1º de setembro de 2015 e ela tramita no Estado do RS.
A ANBERR jamais se furtou à sua obrigação de fiscalizar a Funcef e cobrar transparência de seus gestores e providências da Previc, e se tivéssemos tido apoio no passado, provavelmente não estaríamos passando por dificuldades neste momento. Agora é enfrentar o que aí está e defender àqueles que nos confiaram esta tarefa, e o faremos de todas as formas possíveis e com todo o esforço e empenho necessários, disto não tenham nenhuma dúvida.
O momento requer racionalidade e tranquilidade de todos nós, uma vez que não podemos cometer o equívoco de errarmos pela pressa, angústia ou intranquilidade, e isto não acontecerá.
Enfrentaremos as dificuldades de forma corajosa e persistente, cientes de que não podemos aceitar a penalização justamente daqueles que nunca contribuíram pelos déficits da funcef, e o faremos para evitar o que li hoje em um muro de Porto Alegre:
"Esta é a terra da miséria,
onde o que impera é a tristeza,
e que não pune o delito,
e que condena a pobreza."
Os delitos devem ser punidos e de maneira exemplar, para que a pobreza, já tão absurdamente grande, não seja, ainda mais acrescida. Quem nada tem ou tem pouco não pode e nem deve pagar por maus feitos, sendo assim, os associados da ANBERR aceitarão equacionar déficits do que teve causa exclusiva na conjuntura econômica, e terão que nos demonstrar tecnicamente e à exaustão todos os detalhes, e mais nada do que isto. As demais causas, fora da conjuntura econômica, é de responsabilidade de quem as gerou, de que quem colocou os que as geraram na Funcef, e daqueles que tinham que fiscalizar e não o fizeram, e todos devem arcar com suas responsabilidades.
AbraçoEvandro Agnoletto - Presidente ANBERR