INÍCIO
QUEM SOMOS
Anberr
Diretoria
Estatuto
NOTÍCIAS
ASSOCIE-SE
FALE CONOSCO
ÁREA DO ASSOCIADO
CPF:
SENHA:
RECUPERAR SENHA
Anberr
INÍCIO
QUEM SOMOS
Anberr
Diretoria
Estatuto
NOTÍCIAS
ASSOCIE-SE
FALE CONOSCO
NOTÍCIAS
NOTA CONJUNTA - ADVOCEF, AGECEF/RS, ANBERR, ANEAC, ANIPA e AUDICAIXA
21.10.2015
<div> <p><span style="font-family: verdana, geneva; font-size: small;"><strong>"NOTA CONJUNTA</strong><strong> - ADVOCEF, AGECEF/RS, ANBERR, ANEAC, ANIPA e AUDICAIX</strong>A</span></p> <p><span style="font-family: verdana, geneva; font-size: small;"> </span></p> <p><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Considerações sobre a proposta de aumento do prazo para equacionamento</span></p> <p><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Caro associado,</span></p> <p><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Circula entre os empregados da CAIXA, abaixo-assinado defendendo postergação da data para equacionamento do déficit na FUNCEF. <br /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Diante de solicitações sobre a nossa posição em relação ao tema, antecipamos que tal iniciativa, na forma como apresentada, nos traz mais preocupação do que conforto, pois é real o risco de aprofundar o problema; existe a possibilidade de caminharmos para a insolvência, ou seja, ao invés de pagar no presente por um déficit de cerca de 10%, podemos avolumar para perda quase integral de nossas aposentadorias, em algumas situações.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Além disso, inevitável falar que uma postergação pode induzir à prescrição de responsabilização de quem causou o problema.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">É sobre isso que esclarecemos nos parágrafos seguintes.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">O Art. 28 da Resolução MPS/CGPC 26/2008, estabelece que deverá ser elaborado e aprovado plano de equacionamento de déficit:</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">I – até o final do exercício subsequente, se o déficit técnico acumulado for superior a dez por cento das provisões matemáticas;</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">II – até o final do exercício subsequente ao da apuração do terceiro resultado deficitário anual consecutivo, se o déficit técnico acumulado for igual ou inferior a dez por cento das provisões matemáticas. (Grifo nosso)</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">O aumento do prazo estabelecido no inciso II, aparentemente, pode ser atrativo, pois isentaria de contribuição especial por um prazo maior os participantes e assistidos do REG/REPLAN e os assistidos do REB e NOVO PLANO.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">A realidade, entretanto, é que, além do elevado risco que a prorrogação de prazo agrega à segurança dos planos, em nada altera a situação daqueles que são vinculados ao REB e o NOVO PLANO e que se encontram em atividade, uma vez que estes têm o seu “equacionamento automático”, na medida em que seus benefícios futuros são reduzidos pela desvalorização de suas cotas.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Esta é a situação real dos associados vinculados ao REB e ao NOVO PLANO que se encontram em atividade e pretendem se aposentar, pois terão um “equacionamento eternizado” por ocasião do recebimento do benefício inicial, que jamais será reposto.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Além disso, após a aposentadoria, esse grupo corre o risco de ver seus benefícios serem reduzidos, ainda mais, por contribuições especiais caso os planos continuem a apresentar déficits.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Qual seria, então, o tempo ideal para equacionamento?</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Tecnicamente, nenhum, uma vez que o tempo de déficit não guarda nenhuma relação com a necessidade de equacionamento, cujos principais determinantes são a liquidez dos planos e a rentabilidade das carteiras.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Diante disso, estabelecer 3, 4 ou 5 anos não faz nenhuma diferença para os propósitos de buscar mais segurança e, menos ainda, de reverter a situação em que se encontra a FUNCEF.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">O simples aumento de prazo não ataca, também, as inconsistências da Resolução MPS/CGPC 26/2008. Isto porque, na forma como a Resolução atual regulamenta o assunto, não considera as especificidades das entidades e de seus planos e, portanto, não resguarda tecnicamente a integridade dos mesmos.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Uma proposta de alteração na regulamentação só faz sentido se puder assegurar mudança de rumo, de déficit para superávit, e preservar as entidades, de forma efetiva, de situações desastrosas como as que se encontram os fundos de pensão das estatais.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Para nós, signatários desta manifestação, a Norma precisa ser revista, sim, mas de forma radical, de tal sorte que o determinante para a exigência de equacionamento não seja um percentual ou a temporalidade, mas parâmetros técnicos que permitam intervir, tempestivamente, e preventivamente, de forma a garantir liquidez e equilíbrio de cada plano, observando a singularidade de cada um.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">De nada adiante alterar prazo se a entidade continuar a adotar a mesma política de investimentos ou as mesmas práticas de gestão que não asseguram rentabilidade mínima nem transparência às operações. <br /><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Nesse contexto, redefinir prazo, para mais ou para menos, tanto faz. Pois adiar o equacionamento representará aumento de risco de insolvência e efetuar imediatamente o equacionamento não passará de aporte de recursos que se perderão na ineficiência. Qualquer que seja a escolha, o destino será o mesmo.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Para nós, é necessário um novo normativo que blinde os fundos de pensão de cenários deploráveis como o que nos encontramos hoje. E isso passa por normativo que atue tempestivamente e responsabilize, também tempestivamente, quem quer que tenha contribuído para o déficit, uma vez que os únicos que seguramente não dão causa são os associados.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">A simples prorrogação de prazo só atenderá, de forma inequívoca, aos interesses da patrocinadora, que se beneficiará com o não pagamento de sua parcela e isentar-se-á de responsabilidades pela prescrição de prazos. Além, é claro, de numa situação extrema de insolvência, simplesmente “lavar as mãos”.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Nossa proposta é que a regulamentação obrigue a PREVIC a um acompanhamento ESPECIAL e ESPECÍFICO para cada resultado negativo que os planos apresentem (já no primeiro ano), de modo que, constatada tendência de recorrência, a fiscalização promova uma PERÍCIA (e não simples auditoria) para identificar as causas que levaram a tal situação, exigindo que a entidade adeque sua política de investimentos e/ou a macro alocação de recursos, de forma a revertê-la, apurando e imputando, de imediato, eventuais responsabilidades.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">O equacionamento de déficit estaria vinculado diretamente à solvência dos planos e/ou à necessidade de aporte de recursos para a reversão da tendência negativa, independentemente de prazo ou percentual.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Vale lembrar que a LC 108/2001 estabelece a responsabilidade conjunta da patrocinadora no monitoramento e fiscalização da entidade, assim o déficit a ser coberto pelos participantes estaria restrito ao déficit decorrente da conjuntura e dos riscos do negócio devidamente demonstrados, pois a precificação inadequada do passivo, a adoção de política de investimentos e/ou macroalocação inadequada, ou até mesmo a caracterização da responsabilidade da gestão pelos resultados insatisfatórios, ficaria exclusivamente a cargo da patrocinadora, pois dela é a responsabilidade primeira e a competência de monitoramento e fiscalização.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">No caso específico do déficit atual, nossa proposta é que antes de qualquer estudo para a equalização, a FUNCEF deve abrir os dados dos últimos cinco exercícios 2010 a 2014, para que as entidades representativas analisem as operações de forma independente e avalizem os valores que competem aos assistidos e participantes.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Nada do que aqui apresentamos é tecnicamente impossível, basta que se ponha em prática o discurso de transparência para que tenhamos instrumentos que assegurem, de fato, a solidez das entidades e o pagamento dos benefícios na forma contratada.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Essa é a proposta que as entidades abaixo encaminham à CPI dos Fundos de Pensão, dispondo-se, inclusive, a contribuírem com suporte técnico e jurídico para sua implementação.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Em 16 de outubro de 2015.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Álvaro Sérgio Weiler Júnior<br />Presidente da ADVOCEF (Associação Nacional dos Advogados da Caixa Econômica Federal)</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Adonis Santos da Silva<br />Presidente da AGECEF/RS (Associação dos Gestores da Caixa Econômica Federal RS)</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Evandro Luiz Agnoletto<br />Presidente da ANBERR (Associação Nacional dos Beneficiários do REG/REPLAN)</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Luiz Zigmantas<br />Presidente da ANEAC (Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa Econômica Federal)</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;">Lia Beatriz Menezes<br />Presidente da ANIPA (Associação Nacional dos Participantes e Assistidos da FUNCEF)</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana, geneva; font-size: small;"> </span></p> <div> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: small; font-family: verdana, geneva;"> </span></p> </div> <span style="font-family: verdana, geneva; font-size: small;">Luciane Munhós de Martins<br />Presidente da AUDICAIXA (Associação Nacional dos Auditores Internos da Caixa Econômica Federal) <strong>"</strong> </span></div>
Powered by Tiny